Para os que defendem o governo, é a volta da “Santa inquisição católica”. Para os opocionistas é um acerto de contas com a forma que o governo federal tratou a pandemia, desde do início, até agora. Passando pelo descaso das compras da vacina, pela crise dos respiradores em Manaus, ao incentivo por parte do governo federal do uso de medicamentos, considerados ineficazes ao combate do novo vírus da Covid-19.
Vários atores importantes do governo Bolsonaro, passaram pelo CPI. Entre ex- ministros, atuais, colaboradores, enfim, todos estão sendo ouvidos. Percebemos que ha, um desconforto, pela condução feita pelo relator. O experiente senador por Alagoas, Renan Calheiros, por ser este um político com vários processos “nas costas”.
Mas, apesar de haver um certo consenso de parlamentares, imprensa especializada neste tipo de cobertura, que o senador baiano Otto Alencar, era de fato o político que reunia, todos os requisitos para comandar neste momento, uma CPI, desta magnitude, e correto dizer também, que Calheiros foi de fato escolhido pela maioria dos seus pares. Cabe agora, seguir o fluxo, e solicitar mais calma, do referido político, que as vezes sobe o tom, como se fosse um inquisidor ou mesmo um chefe de polícia. Não é bem assim, que a “banda deve tocar”…
Até agora, de fato, os depoentes em sua maioria, tem complicado com seus depoimentos, o governo do presidente Jair Bolsonaro. Vamos esperar a conclusão dos trabalhos, para ver o que de fato, vai servir a CPI da Covid. A verdade é que quase 500 mil vidas se foram até o momento, é existe um entendimento, que muitos destes óbitos poderiam sim, ser evitados. Se pelo menos, tivéssemos lá atrás, adquirindo as vacinas com antecedência e levado a pandemia com a seriedade que está merece…
Por /Gil Rocha